sábado, 18 de agosto de 2012

União Soviética - Olimpíadas de Moscou (1980 )



Este vídeo apresenta a cerimônia de abertura das Olimpíadas  de Moscou (1980 )  realizadas na ex União Soviética  .  Reparem como os soviéticos fazem do evento um momento para exaltar os símbolos do país, como a cor vermelha por exemplo, cor da bandeira soviética , cor que ameaçava o mundo capitalista ! 





sábado, 11 de agosto de 2012

















Algumas palavras sobre a Revolução Russa 


  Será possível construir uma sociedade igualitária sem a  existência de classes  ?  Segundo alguns críticos a construção desta sociedade imaginada pelos socialistas é utópica .

    Seja como for, a sociedade capitalista também não constitui ideal de organização social quando  se pensa na realidade vivida pelos grupos humanos que se encontram nesse sistema sócio-econômico.   O modelo de sociedade  construído pelo capitalismo em diversos países  é devastador até mesmo para o planeta, quando , baseado na lógica de um consumo desenfreado vem depredando  a natureza e  comprometendo as gerações futuras.  

   Mas será que o modelo de sociedade criado na Rússia a partir de um longo processo revolucionário a partir de 1917  foi capaz de oferecer um modelo ideal de sociedade  que,  não baseada na lógica do capitalismo, criou uma sociedade mais justa e igualitária ?  A história revela que não ,

   Mas a Russia viveu realmente uma experiência socialista ?   É o capitalismo a fonte de todo o mal e o socialismo a nossa salvação ? O socialismo também pode servir de fachada  a grupos que comandam o aparelho do Estado, totalmente burocratizado, para  acumular riquezas .

  Enfim, vamos discutir estas questões em  aula : Esqueçam o discurso tradicional : capitalismo representa o mal e o socialismo o bem  ou vice e versa .  

Vamos discutir e pensar !

.Na história prefiro o debate do que fato contado
Professor  Claudio Coimbra 





domingo, 15 de julho de 2012




Informativo


Aos alunos de história do professor Claudio Coimbra
 do CIEP 369 e da Escola Sarah Faria Brás,


O resultado da última avaliação bimestral já se encontra disponível na página Notas 

sábado, 7 de julho de 2012

Um olhar Nazista sobre o Nazismo




Um olhar Nazista sobre o Nazismo




   Para pessoas acostumadas com filmes americanos, que mostram nazistas como “estatuas”, frias, e sem sentimentos, será no mínimo estranho assistir um filme como  A queda , uma produção alemã de 2004, que nos apresenta o  nazismo, através de olhos nazistas. No filme,  Aldof Hitler, é um ser humano ,que comete erros, tem sentimentos ­ ­­­­—  enquanto “não esta sendo o Führer“ —, e não é um simples robô, programado para exterminar não-arianos .

A trama de A queda ,se desenvolve no bunker onde Hitler passou suas últimas horas, lá Hitler vive suas últimas emoções antes de se suicidar, após perceber, que já não haveria mais esperanças de vencer a guerra.

   A história do longa-metragem se inicia com a seleção de uma secretária pessoal para Adolf Hitler, tal seleção é feita pelo próprio Führer. E é a partir do ponto de vista, da secretária escolhida ,Traudl Junge, que acompanhamos a queda Hitler.

  A obra é baseada nos relatos de Traudl Junge, além de ter inspiração nos livros de Joachim Fest, uma das maiores autoridades em nazismo.

  Temendo ser capturado por tropas russas, um médico nazista, detona granadas ,matando sua esposa e seus filhos, enquanto todos estavam à mesa. E essa, por seu teor de guerra, e por indicar o que viria a seguir na trama (uma série de suicídios), é a cena mais marcante do filme.












Um olhar norte americano sobre o Nazismo



Um olhar norte americano sobre o Nazismo




O vídeo abaixo constitui uma produção da Walt Disney de 1943 e demonstra como os norte americanos   propagavam a ideologia nazista para o público infantil e para todos àqueles que recebiam a sua influência, inclusive o Brasil. Percebam que no final da história, o personagem  do desenho se sente feliz por ser um  cidadão norte americano e de viver nos EUA ! 

O vídeo será trabalhado em sala de aula quando entrarmos no assunto
 Nazismo e Segunda guerra Mundial



Observações : Caso a sua internet não seja banda larga,  poderá
 haver uma dificuldade para a visualização deste  vídeo


                                       





domingo, 1 de julho de 2012

Primeira Guerra - Reportagem




Escavação acha mortos da Primeira Guerra mundial


    Obra de terraplanagem no norte da França revelou restos mortais de soldados alemães.
Seis militares ainda tinham capacete pontudo, típico do exército da Alemanha.


Foto: AFP
Alemão morto na Primeira Guerra Mundial. (Foto: Philippe Huguen/France Presse)
   Uma obra de terraplanagem no vilarejo de Violaines, no norte da França, trouxe à tona (em 2007) os restos de seis soldados alemães, mortos durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).



   Além dos esqueletos, foram descobertos um capacete pontudo, típico do exército da Alemanha na época, restos dos uniformes e das botas de couro, cartuchos, uma carteira com algumas notas de marcos alemães e uma placa de identificação.

  Os restos mortais foram encaminhados ao órgão do governo da Alemanha que cuida das sepulturas militares de cidadãos do país na França. Mais de 9 milhões de soldados morreram durante a Primeira Guerra Mundial, de ambos os lados do conflito.






Fonte:









sábado, 30 de junho de 2012

Movimento Modernista






Movimento Modernista ,
discutindo a identidade e os rumos da nação brasileira na década de 1920
  Em síntese: Na década de 1920 era nítida a preocupação de se discutir a identidade e os rumos da nação brasileira. Todos tinham algo a dizer - políticos, militares, empresários, trabalhadores, médicos, educadores, mas também artistas e intelectuais. Como deveria ser o Brasil moderno? Através da literatura, das artes plásticas, da música, e mesmo de manifestos, os artistas e intelectuais modernistas buscaram compreender a cultura brasileira e sintonizá-la com o contexto internacional. O marco de seu movimento foi a Semana de Arte Moderna de 1922. Mas havia também intelectuais preocupados com a reforma das instituições - a começar pela Constituição de 1891 -, que se dedicaram a apresentar propostas para a reorganização da sociedade brasileira.
A entrada do Brasil na modernidade foi parte de um processo complexo em que se entrecruzaram dinâmicas diferentes. Nas primeiras décadas do século XX aceleraram-se a industrialização, a urbanização, o crescimento do proletariado e do empresariado. De outro lado, permaneceram a tradição colonialista, os latifúndios, o sistema oligárquico e o desenvolvimento desigual das regiões. De toda forma, com a expansão dos centros urbanos, modificaram-se os valores da cultura cotidiana e os próprios padrões da comunicação social. As idéias de simultaneidade, concisão, fragmentação, velocidade e arrojo passaram a expressar os tempos modernos. As Kodaks, o cinema e as revistas ilustradas captavam um mundo feito de imagens. Era inevitável que a arte expressasse as transformações trazidas pela modernidade. Mas, no Brasil, outros problemas também preocupavam artistas e intelectuais. "Nós não nos conhecemos uns aos outros dentro do nosso próprio país." A frase, do escritor carioca Lima Barreto, caracteriza bem o espírito da década de 1920. Era um tempo de indagações e descobertas. A tarefa que se impunha era a de construir a nação, e isso significava também repensar a cultura, resgatar as tradições, costumes e etnias que haviam permanecido praticamente ignorados pelas elites. A questão da identidade nacional estava agora em primeiro plano: que cara tem o Brasil? Artistas e intelectuais buscaram responder a essa pergunta, e esse esforço foi uma característica importante do modernismo brasileiro. Isso não quer dizer que o modernismo tenha sido um movimento homogêneo. Ao contrário: produziu imagens e reflexões sobre a nacionalidade profundamente contrastantes entre si.
A Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo no ano de 1922, representou uma verdadeira "teatralização" da modernidade. Mas o movimento modernista não se resumiu à Semana. Na verdade começou antes de 1922 e se prolongou pela década de 1930. Tampouco se restringiu a São Paulo. Houve também uma modernidade carioca, e a proliferação de revistas e manifestos por todo o país indica que o raio de ação do movimento foi maior do que se supõe.
Assim como a Exposição Universal do Rio de Janeiro de 1922, a Semana de Arte Moderna fazia parte da agenda oficial comemorativa do Centenário da Independência. O evento teve grande impacto na época, pois formalizou e discutiu questões que já se estavam esboçando na vida cultural. Por exemplo: como integrar tradição e modernidade? regional e universal? popular e erudito?
Mário de Andrade defendia a perspectiva de integração dinâmica do passado ao presente. No "Prefácio interessantíssimo" de seu livro de poemas Paulicéia desvairada (1922), definia o passado como "lição para meditar não para reproduzir". A tradição em si não tinha valor, a não ser que estabelecesse um elo vivo com a atualidade. Era esse o sentido dos estudos folclóricos a que se dedicou. Seu célebre livro Macunaíma (1928) mostra um herói que nasce índio, torna-se negro e no final é branco. O herói Macunaíma sobrevoa o Brasil nas asas de um pássaro. O que importava era destacar a nossa multiplicidade étnico-cultural, vislumbrar o conjunto da nacionalidade.
  
 Outro autor modernista de renome, Oswald de Andrade, propunha no "Manifesto pau-brasil" (1924) uma síntese capaz de unir o "lado doutor" da nossa cultura ao lado popular. Já no "Manifesto antropofágico"(1928), sugeria um projeto de reconstrução da cultura nacional. Metaforicamente, deveríamos devorar e absorver de maneira crítica as influências do "inimigo" externo. As idéias do futurismo, do dadaísmo e do surrealismo poderiam ser integradas à nossa cultura desde que fossem reelaboradas. No quadro de Tarsila do Amaral intitulado "Abaporu" - que significa "o homem que come" - está expressa plasticamente a idéia da integração cultural.
Abaporu.jpg  Abaporu

   O grupo dos verde-amarelos, por sua vez, tinha idéias bastante diferentes: propunha um "retorno ao passado", considerado como o depositário das nossas verdadeiras tradições.      Via no popular, com sua índole pacífica, a alma da nacionalidade, a ser guiada pelas elites político-intelectuais do país. No manifesto "Nhengaçu verde-amarelo" (1929), defendia as fronteiras nacionais contra as influências culturais estrangeiras. Nesse ponto o grupo reforçava a tese do nacionalismo militarista de Olavo Bilac, fundador da Liga de Defesa Nacional e criador da figura do "poeta-soldado". As idéias dos verde-amarelos seriam mais tarde incorporadas pelo regime autoritário do Estado Novo (1937-1945).
Entre os intelectuais dos anos 20 cujas análises visavam à definição de novos rumos para o país, incluíam-se Oliveira VianaGilberto Amado, Pontes de Miranda. Eles escreveram ensaios que foram publicados em 1924 em uma coletânea organizada por Vicente Licínio Cardoso, chamada À margem da história da República. Na base de seu ideário estava o pensamento do político e escritor fluminense Alberto Torres.
   Um dos nossos maiores problemas, na opinião desses pensadores, era a debilidade do governo federal. A Constituição de 1891 estava a seu ver ultrapassada, e isso por dois motivos principais: possuía inspiração externa e assegurava grande poder aos estados em detrimento do poder central. Urgia que o país construísse seu próprio modelo e criasse instituições adequadas à realidade nacional.


Fonte:

Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) -   FGV     






sexta-feira, 29 de junho de 2012

Idade Média - Explicando o feudalismo









    Durante a grande crise do império romano, no século III, o território foi dividido em duas partes: Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente, cuja capital era Constantinopla.
   Sendo assim, é importante que você entenda que durante a Idade Média, se desenvolveram dois tipos de estruturas muito distintas. No Ocidente, predominou o feudalismo e no Oriente, dois grandes impérios se organizaram, o Bizantino e o Islâmico.

  
  A expressão “Idade Média” começou a ser usada no século XVIII por historiadores europeus que entenderam esse período como o meio da história.      
  Hoje em dia, isso não tem mais sentido, pois estamos na Idade Contemporânea.
  Quando nos referimos à Idade Média, o fazemos dando a entender de que se trata de algo muito antigo, velho e cercado de ignorância. Isso acontece por que os historiadores até o século XX consideravam que nesse período não teria havido evolução no modo de viver e pensar das pessoas medievais. Em função desse pensamento, termos pejorativos surgiram para designar esse período, como por exemplo, “noite dos mil anos” ou “idade das trevas”.
   Expressões assim são puro preconceito, pois, a sociedade medieval pensava de acordo com a sua época, assim como nós nos tempos atuais.





   A Idade Média é um período muito extenso, cerca de mil anos, recheada de mil acontecimentos! Em função disso, para facilitar nossos estudos, utilizaremos a seguinte divisão para melhor compreender esse período:

- Alta Idade Média: que se inicia com a queda do Império Romano e vai até o século XI. Nesse período ocorreu a estruturação de dois grandes reinos no Oriente- o Império Bizantino e o Império Islâmico. No mundo Ocidental ocorreu a formação e a cristalização do feudalismo, logo após a desfragmentação do Império Carolíngio.

- Baixa Idade Média: é o período de desestruturação do feudalismo, quando a vida comercial e urbana ressurgiram e o “mundo” foi tomando as feições que hoje conhecemos.


Alta Idade Média na Europa ocidental


   Na Europa Ocidental, logo após as invasões bárbaras - os romanos chamavam de bárbaros todos aqueles que não falavam latim e que não seguiam os seus costumes. Nesse caso, são exemplos de povos bárbaros: entre os germanos - godos, visigodos, anglos, saxões, hérulos, vândalos, francos e outros - ao Império Romano do Ocidente, especialmente nas cidades, ocorreram profundas transformações, como por exemplo:

- a imensidão do Império Romano foi ocupada por uma série de reinos bárbaros;

- a religião cristã se fortaleceu e tornou-se a principal religião na Europa Ocidental;

- o comércio que ligava diversas cidades do império, enfraqueceu e cedeu lugar a uma economia de subsistência, onde o artesanato, a agricultura e a pastoreio eram as principais atividades desenvolvidas, mas tudo voltado apenas para o consumo próprio;

moeda praticamente deixou de ser utilizada, já que se produzia apenas para o próprio consumo;

- a vida agitada das antigas cidades romanas desapareceu, pois os moradores dessas cidades dirigiram-se para o campo.   No campo, as diversas propriedades rurais, foram chamadas de feudos e os donos dessas propriedades eram chamados de senhores feudais. Como as invasões bárbaras se estenderam por muitos séculos, as propriedades rurais precisarem ser fortificadas. Foram construídos os castelos, cercados de muralhas de pedras;

- a eficiência e a centralização administrativa dos romanos foram substituídas pela total descentralização política, ou seja, o poder de fato era exercido pelo senhor feudal. O senhor feudal devia obediência ao rei, mas tinha plenos poderes em suas terras;

- plebeus, antigos escravos e muitos bárbaros, tornaram-se servos e assim, a economia que se baseava no modo de produção escravista, passou a se basear no modo de produção servil;

   A soma de todas essas transformações foi denominada feudalismo e desse ponto em diante, trataremos das características do feudalismo durante a Alta Idade Média (século V ao XI).


Abaixo, imagem de uma propriedade feudal



As terras de um feudo eram organizadas da seguinte forma:

·         Manso Senhorial – Representava cerca de um terço da área total e nela os servos e vilões trabalhavam alguns dias por semana. Toda produção obtida nessa parte da propriedade pertencia ao senhor feudal.

·         Manso Servil – Área destinada ao usufruto dos servos. Parte do que era produzido ali era entregue como pagamento ao senhor feudal.

·              Manso Comunal – Era a parte do feudo usada em comum pelos servos e pelos senhores. Destinava-se à pastagem do gado, à extração de madeira e à caça, direito exclusivo dos senhores.


Obrigações dos servos :

·          Corvéia – prestação de trabalho gratuito durante vários dias da semana no manso senhorial;

·          Talha – entrega ao senhor de parte da produção obtida no manso servil;

·     Banalidade pagamento de taxa pelo uso do forno, do lagar (onde se fazia o vinho) e do moinho, dentre outros equipamentos do feudo;



As origens do feudalismo...

   Depois das invasões bárbaras ao Império Romano uma porção de reinos bárbaros ocuparam as antigas cidades romanas.
   Esses reinos tiveram curta duração, já que administrativamente eles não eram eficientes.
Um reino bárbaro que prosperou e teve muita influência na formação do feudalismo, foi o reino dos francos ou também chamado de Império Franco carolíngio.

   O quadro a seguir, que reúne as principais características desse reino:




Reis do Império Franco
Localização: Germânia e Gália

Dinastia Merovíngia 
Clóvis (482- 511)



Reis Indolentes

Dinastia Carolíngia
Pepino, o Breve
Dinastia Carolíngia
Carlos Magno(768-814)
*Os francos viviam divididos em várias tribos. Clóvis unificou várias delas, tornando-se rei e fundador da dinastia.

*Empreendeu grandes conquistas (França atual e parte da Alemanha).

*Converteu-se ao cristianismo, obtendo assim o apoio da Igreja Católica, sintetizando assim o poder espiritual e temporal.

*O apoio mútuo significou expansionismo territorial para ambos.
Os reis francos eram coroados ainda muito inexperientes – com 12 anos. Em função disso, era comum que o major domus, espécie de primeiro ministro do palácio, administrasse o reino.
major domus, era oriundo de ricas famílias aristocráticas e homens fortes do poder real.

 Os últimos reis da dinastia merovíngia foram chamados de indolentes, porque além de se interessarem somente por festas, caçadas e torneios, entregaram a administração para os chamados prefeitos do palácio, responsável pela administração, coleta de impostos, divisão das terras e comando do exército)
*Um desses prefeitos, Carlos Martel, ficou famoso por deter o avanço dos muçulmanos na Europa Ocidental (Batalha dos Poitiers, 732), o que resultou em maior aliança entre o reino e a Igreja Católica.
*Pepino, filho de Carlos 
Martel, apoiado pela igreja deu um golpe de estado e proclamou-se rei. Deu início à nova dinastia.

*A pedidos da Igreja Católica expulsou os lombardos da Itália e doou as terras para o Papa (é assim que surge o Vaticano).
* Carlos Magno, filho de Pepino, assume ao 
governo.

*É coroado pelo papa Leão III. A Igreja Católica reconhecia o reino franco como  o sucessor do Império Romano.

*Empreendeu grandes conquistas territoriais, convertendo povos bárbaros e germânicos em cristãos: França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Suíça, Áustria, Hungria, Eslováquia, R.Theca, P. Itálica, Espanha.

Era muito comum nesse reino as relações feudo vassálicas. 

Essas relações têm tudo a ver com a palavra feudo, que significa mais ou menos o seguinte:  

Um benefício,  um direito que uma pessoa possui sobre um determinado bem que recebeu em troca de um favor ou serviço prestado.


  Sendo assim, as relações feudo vassálicas se estabeleciam mais ou menos da seguinte forma:   quando um senhor feudal recebia auxilio de outros senhores para conquistar uma determinada região, por exemplo, doava como agradecimento, um feudo. 
   O feudo, em geral, era uma grande propriedade de terra, mas podia ser também um castelo ou o direito a um determinado cargo de prestígio. Aquele que doou era chamado de suserano e o que recebeu de vassalo.

  Essas relações só eram estabelecidas entre aqueles que faziam parte da nobreza. O rei era considerado o suserano-mor.




Observações : 
Não confundam relações de vassalagem com relações Servis. 


   Após a morte de Carlos Magno, em 814, o Império Carolíngio perdeu seu esplendor. Luís, o Piedoso fez um governo fraco e incapaz de manter a autoridade do poder central – terras da igreja e vários domínios senhoriais se tornaram autônomos. Para agravar ainda mais a situação, uma nova onda de invasões acometeu a Europa – dessa vez eram os vikings, os sarracenos e os húngaros.
Após a morte de Luís, o reino foi dividido entre seus filhos pelo Tratado de Verdun no ano de 843.




·         Carlos, o Calvo, ficou com a França Ocidental (que deu origem ao Reino da França);
·          Luís, o Germânico, com a França Oriental (a futura Alemanha);
·          Lotário, com a França Central, repartida após a sua morte, em 870, entre Carlos e Luís.

Depois de Verdun, a autoridade real esfacelou-se rapidamente - condes, duques e marqueses usurpam os poderes reais e passam a exercê-los em nível local. Em 877, os domínios, denominados de feudos, tornam-se hereditários. Em 911, o rei Carlos, o Simples, incapaz de deter os ataques vikings, cedeu-lhes o ducado da Normandia, origem de sua outra denominação, normandos.

O ano de 911 viu também o fim do ramo germânico dos carolíngios, com a morte de Luís, o Jovem. Em 987, morrendo o último soberano carolíngio da França Ocidental, Luís 5º, os aristocratas escolheram Hugo Capeto, Conde de Paris, como rei. Esse foi o fim da dinastia carolíngia.


Fontes: